01/14/24

Reprodução: X

Depois de anunciar o lançamento de foguetes com satélites para viabilizar redes móveis via satélite, a SpaceX revelou as primeiras mensagens transmitidas através do serviço Starlink. O objetivo da empresa é eliminar áreas sem cobertura em todo o planeta, especialmente em locais remotos.

Poucos detalhes foram divulgados sobre o envio das mensagens, como a taxa de sucesso ou o tempo necessário para a transmissão. No entanto, uma foto divulgada sugere que agora é possível enviar e receber mensagens curtas, incluindo emojis.

A presença de textos como “Beam 2” em apenas um dos celulares sugere que algumas mensagens técnicas podem ter sido excluídas para criar uma conversa mais informal.

Imagem: Divulgação/SpaceX

Isso está alinhado com o propósito inicial do projeto, já que o suporte para envio de voz, mídia ou outros arquivos mais pesados está previsto apenas para 2025. Além disso, a velocidade de conexão deve variar entre 5 a 7 Mbps, uma fração do registrado em redes móveis 4G ou 5G.

A SpaceX apresentou uma inovação que promete aumentar significativamente a disponibilidade das redes móveis, especialmente em situações de emergência ou locais com sinal fraco.

Tecnologia da Starlink pode eliminar zonas mortas de sinal no planeta (Imagem: Divulgação/SpaceX)

A tecnologia da Starlink visa eliminar as áreas sem sinal no planeta, tornando-a comparável à comunicação por satélite presente em dispositivos como os iPhones mais recentes ou modelos da Huawei. Além desses, são raros os dispositivos capazes de trocar informações via satélite.

Nos iPhones, a função é limitada a mensagens urgentes de SOS, com acesso direto a serviços de assistência locais, como hospitais.

Envio de voz e dados deve chegar no futuro (Imagem: Divulgação/SpaceX)

No entanto, essa nova tecnologia ainda precisa passar por aprovações de agências reguladoras, como o FCC nos Estados Unidos. Apesar disso, várias operadoras já manifestaram interesse em utilizar essa infraestrutura, incluindo a T-Mobile nos EUA e a Entel na América Latina, atuante no Chile e Peru.

Conforme o cronograma oficial da Starlink, os consumidores poderão enviar textos a partir de 2024. Já em 2025, será possível transmitir conteúdos em voz e dados, além de controlar dispositivos IoT.

Método utiliza sinais elétricos, ao contrário de Bluetooth, Wi-Fi e 5G que se baseiam em modulação eletromagnética

Imagem: GMM's

Um grupo de cientistas da Universidade de Sussex, localizada no Reino Unido, concebeu uma tecnologia mais eficaz em termos energéticos para a transmissão de dados.

Essa inovação tem o potencial de substituir o Bluetooth, oferecendo uma abordagem mais eficiente para conectar dispositivos e melhorar a vida útil da bateria.

Imagem: GMM's

Os acadêmicos Robert Prance e Daniel Roggen aprimoraram o uso de ondas elétricas em contraposição às ondas eletromagnéticas, criando um método de transmissão de dados de baixa potência a curtas distâncias, mantendo simultaneamente o desempenho elevado necessário para aplicações multimídia.

Ao contrário do Bluetooth, Wi-Fi e 5G, que dependem da modulação eletromagnética, uma tecnologia sem fio com mais de 125 anos, a modulação de campo elétrico utiliza ondas elétricas de curto alcance, resultando em um consumo de energia significativamente inferior.

Imagem: GMM's

De acordo com os pesquisadores, a implementação da modulação de campo elétrico pode aprimorar consideravelmente a vida útil da bateria, abrindo novas oportunidades para interagir com dispositivos em ambientes de casas inteligentes.

A pesquisa concluiu que a modulação de campo elétrico oferece um método eficaz para conectar dispositivos, promovendo uma maior durabilidade da bateria durante atividades como a transmissão de música para fones de ouvido, atendimento de chamadas, uso de rastreadores de fitness e interação com dispositivos domésticos.

Quanto à disponibilidade no mercado, a pesquisa sugere que o desenvolvimento dessa tecnologia poderia transformar o uso diário de dispositivos, apresentando uma variedade de aplicações futurísticas.

Imagem: GMM's

Por exemplo, uma pulseira equipada com essa tecnologia permitiria a troca de números de telefone com um simples aperto de mãos, e uma porta poderia ser destrancada com um toque na maçaneta.

Além disso, essa inovação é economicamente viável, o que facilitaria sua rápida e fácil implementação na sociedade. O professor Daniel Roggen destaca que, se produzida em larga escala, a solução poderia ser miniaturizada em um único chip, com um custo ínfimo por dispositivo, tornando-a uma opção para todos os dispositivos em um futuro próximo.

Os pesquisadores da Universidade de Sussex agora buscam parcerias industriais para colaborar no processo de miniaturização da tecnologia, visando sua aplicação em dispositivos pessoais.

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