Parceria entre a Comissão Europeia e o fundo de financiamento de energia sustentável de Bill Gates (Breakthrough Energy) prevê novos investimentos para projetos de tecnologia limpa e energia sustentável na ordem de US$ 1 bilhão entre 2022 e 2026.

O objetivo é investir em iniciativas que valorizam quatro pilares: hidrogênio verde, combustíveis de aviação sustentáveis, captura direta de ar e armazenamento de energia de longa duração.


Tecnologia limpa
A ideia do acordo é tornar as tecnologias limpas mais competitivas em relação aos combustíveis fósseis. Atualmente, um dos problemas enfrentados é justamente o alto custo dos projetos que valorizam a geração de energia sustentável, situação que impossibilita a concretização de muitas ideias que poderiam ser úteis ao meio ambiente e à qualidade de vida.

Bill Gates espera que o acordo ajude a tornar as tecnologias limpas mais competitivas em relação aos combustíveis fósseis. Imagem: Frederic Legrand – COMEO / Shutterstock

A definição do programa deverá acontecer nos próximos meses e é bem provável que ocorra na Conferência do Clima (COP-26), no período de 1 a 12 de novembro, em Glasgow, na Escócia.

Redução das emissões de CO2
A parceria tem a intenção de reduzir as emissões de CO2 por meio do uso de tecnologias limpas, em sintonia com o Acordo de Paris. A União Europeia se comprometeu a zerar as emissões até 2050.

Em sua conta no Twitter, a presidente da União Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a Europa está mobilizada para atingir a marca prometida no Acordo de Paris.


“Com o nosso Acordo Verde Europeu, queremos nos tornar o primeiro continente com neutralidade climática até 2050. E esse esforço passa por uma mudança sistêmica e de modernização de toda a nossa economia, sociedade e indústria. E claro que essa transformação de energia está no cerne da questão. E é por isso que estou muito feliz com a oportunidade de unir forças com a Breakthroungh Energy”, diz ela, no vídeo.

No entanto, o próprio Bill Gates reconhece que somente as energias renováveis não serão suficientes para evitar mudanças climáticas catastróficas no longo prazo. Mas, segundo ele, os impactos podem ser amenizados com parcerias público-privadas.

Fonte: olhardigital