03/15/22

Todos estão focados no que parece ser o caminho rápido para ganhar dinheiro com criptomoedas, mas não sabemos qual inovação pode estar por vir.

Adobe Stock, Web3, um conceito cada vez mais popular que conecta assuntos como blockchain e criptomoedas

Web3 é uma ideia que está gerando muito entusiasmo no momento nas comunidades de tecnologia de negócios. Simplificando, a ideia é que estamos caminhando para a terceira iteração da internet – seguindo a world-wide-web e a mídia social. Embora haja muito debate em andamento sobre o que exatamente será a web3, um breve resumo é que ela será descentralizada, sem confiança e sem permissão, gerenciada de forma autônoma por meio de inteligência artificial (IA) e construída na tecnologia blockchain.

Portanto, certamente há muito hype em torno da ideia, mas o que ainda não está totalmente claro é quanto valor ela está realmente criando. De fato, alguns expressaram temores de que possamos estar caminhando para uma situação semelhante A que estávamos com a internet 1.0 durante os últimos anos do século 20. Isso nos colocaria em rota de colisão com outro acidente de “estouro de bolhas” – assim como o da pontocom de 2000.

Esta é uma ideia que foi apresentada por alguns pensadores proeminentes no campo da tecnologia. Uma pessoa com quem falei sobre isso é ninguém menos que Tim O’Reilly – o fundador da O’Reilly Media e alguém que ajudou a cunhar o termo “web 2.0” (assim como o termo “open source”)

Preparamos um vídeo em nosso canal para você conhecer mais sobre a Web 3.0

Crash das pontocom criou a internet atual
Vamos dar uma olhada nisso com um pouco mais de profundidade. Em primeiro lugar, se for verdade, então seria realmente uma coisa terrível? Afinal, o crash das pontocom levou ao surgimento da internet como a conhecemos hoje. Sim, muitos investidores e capitalistas de risco perderam dinheiro, mas isso realmente teve tanto impacto no dia-a-dia da pessoa média? Certamente é discutível.

Mas as coisas são um pouco diferentes desta vez. Após o crash das pontocom, vários negócios que já haviam se estabelecido, como tendo os modelos de negócios viáveis ​​que formariam as bases da internet, entrando no século 21, conseguiram prosperar e crescer. Estou falando de empresas como Google e Amazon. Talvez até o SixDegrees – frequentemente citado como a primeira rede social – que pode não estar por aí agora, mas sem dúvida lançou grande parte das bases que mais tarde foram adotadas pelo MySpace e depois pelo Facebook.

O problema aqui é que ainda não parece haver um equivalente desses inovadores no domínio da web3. Com isso, quero dizer empresas que estão criando valor real com novos modelos de negócios e casos de uso que simplesmente não seriam possíveis sem esta última iteração da experiência online.

Divisor de águas
Então, se tudo desmoronar, pode muito bem não haver mais nada para se levantar, como uma fênix, das cinzas e inaugurar o admirável mundo novo e descentralizado que nos dizem que está esperando por nós.

Essa é uma visão apresentada por O’Reilly (e outros), e uma das razões pelas quais ele acredita que todos nós podemos ser um pouco prematuros em nossa empolgação e entusiasmo por todas as coisas da web3. Juntando-se a mim para uma conversa recentemente, ele me disse: “A maneira como penso sobre isso é que há um pouco de incompatibilidade de tempo entre o frenesi e a realidade. A internet surgiu pela primeira vez no final dos anos 60, mas não foi até a world wide web que surgiu, em 91 ou 92, onde nós realmente tínhamos o ‘aplicativo matador’ para a internet. O e-mail era ótimo, mas não era o divisor de águas.”

Se você está acompanhando o hype e o entusiasmo que se acumularam em torno do conceito de uma web3 descentralizada e autônoma, é possível sugerir que os NFTs – tokens não fungíveis – como o “aplicativo matador”. Afinal, eles são vendidos para nós com base em seu potencial de permitir que os ativos digitais tenham qualidades como escassez e singularidade. Isso certamente soa como se fosse um divisor de águas em um mundo onde o metaverso – realidades digitais onde vivemos nossas vidas em ambientes imersivos – está aparentemente presente. Em tal mundo, para que qualquer coisa – de uma casa a um par de sapatos – tivesse valor, não precisaria ser único, para que não pudesse ser copiado e colado para criar uma quantidade infinita de duplicatas?

Bem, é uma possibilidade, mas O’Reilly não está necessariamente convencido: “Estou um pouco mais interessado em DAOs (organizações autônomas descentralizadas) – porque acho que há algo realmente potencialmente interessante lá".

DAO é um conceito que tem sido descrito como uma “comunidade na Internet com um banco compartilhado”. Eles agem de forma semelhante a empresas ou organizações estatutárias no sentido de que os membros são obrigados a seguir um conjunto de regras e regulamentos. A diferença é que as regras são regidas por contratos inteligentes baseados em blockchain que podem executar funções automaticamente – como fazer pagamentos – quando os termos são cumpridos.

“Mas ainda é tão cedo… aqui estamos nós bem no começo… se você pensar no primeiro mecanismo de busca, o Web Crawler foi em 1994 – e você começou a ter essa coisa chamada CGI, onde você poderia ter um site dinâmico em vez de um site estático, mais ou menos na mesma época, estamos nesse estágio – então temos a bolha do estágio final cinco anos mais cedo. Há enormes fortunas sendo feitas, muito antes de a tecnologia ser realmente desenvolvida ou os jogadores vencedores surgirem".

“Se combinarmos as linhas do tempo… o ‘cripto Google’ ainda não está aqui. Pode não estar aqui por mais cinco anos e, no entanto, as empresas estão sendo avaliadas como se já estivessem neste futuro dominante e de trabalho.”

Internet atual começou com pay-per-click
O que está faltando é a forma de gerar valor real – o que muitas vezes significa dinheiro. Com a primeira iteração da internet, pode-se dizer que isso não aconteceu até a invenção da publicidade pay-per-click (PPC), pioneira do Google no início dos anos 2000. Antes disso, as empresas saltaram para vários movimentos, começando com o conceito de sites comerciais e depois passando para a publicidade em banners. Embora ambos tenham cumprido seu propósito de permitir que organizações comerciais estabeleçam presença na nascente rede mundial de computadores e comecem a desenvolver uma pegada digital, isso não trouxe a aceitação geral da internet como um canal para negócios e marketing e entrega de novos clientes. experiências.

O’Reilly me diz: “Há tantas áreas em que alguém vai inventar uma maneira totalmente nova de fazer algo, da mesma forma, a publicidade PPC foi totalmente transformadora do negócio de publicidade – e é aí que coisas como DAOs são interessantes… tem alguns elementos diferentes que o tornam mais poderoso, então as pessoas podem se unir e podem financiar um projeto coletivamente… , como você realmente compra ativos do mundo real e os controla … mas adivinhe – era assim que a web funcionava nos primeiros dias!”

É certamente muito cedo para tudo o que está envolvido com o conceito web3 agora. Embora todos pareçam estar focados no que parece ser o caminho mais rápido e fácil para ganhar muito dinheiro oferecido por NFTs ou criptomoedas, não temos como saber qual inovação real pode estar por vir. Se a web3 e todos os conceitos que ela abrange – de DAOs a criptomoedas – realmente puderem resolver problemas, como os enormes requisitos de infraestrutura para executar os sistemas organizacionais e financeiros existentes, e a confiança para unir tudo isso, poderia dar o pontapé inicial na revolução que foi dito que está chegando. Mas há muito mais que precisa ser trabalhado antes de chegarmos a esse ponto, e possivelmente uma jornada acidentada para algumas das empresas e indivíduos que já estão investindo dinheiro nisso.

Via: Forbes

Conforme os conflitos bélicos avançam no território ucraniano e a internet convencional vem se tornando cada vez menos confiável, com quedas e interrupções constantes, formas alternativas para realizar transações de Bitcoin (BTC) vêm sendo desenvolvidas.


Uma rede mesh é uma topologia de rede de comunicação local que permite que os periféricos se conectem diretamente uns aos outros de maneira colaborativa, não hierárquica, permitindo a transmissão de dados.

Por sua vez, os engenheiros e programadores ucranianos estão se juntando para construir uma rede mesh que permita a transmissão de transações de bitcoin mesmo sem acesso à internet, que vem sendo afetada pela guerra.


“Criamos um fundo dedicado para suporte de infraestrutura de rede #Ukraine #internet, móvel e #mesh ; desenvolvimento de métodos alternativos de pagamento e mensagens baseados em #bitcoin – e #lightning

Doações em BTC: bc1qflh4hlc6z6ke25ksv4g8t9gac740xsv6zvprr33cqxvv3l703xksmfnl2j “

Uma transação de bitcoin é simplesmente um conjunto de informações contendo, dentre outras coisas, a assinatura da chave privada do endereço de envio, e que pode facilmente ser feita mesmo sem acesso à internet.

Porém, para que a transação seja processada e registrada na timechain -como diria o próprio Satoshi Nakamoto-, é necessário que a transação seja transmitida para os demais nós da rede.

Normalmente, esta comunicação é feita através da internet convencional. Contudo, qualquer meio de comunicação, como rádio ou telégrafo são capazes de transmitir o arquivo da transação para um nó com acesso a internet.

Alguns brasileiros exploraram bem este recurso ao enviar uma transação de bitcoin via rádio por código morse utilizando a lua como um refletor natural.

Em uma situação onde não há internet, após o arquivo da transação ser enviado por alguma rede alternativa, como sinais de rádio, o arquivo deve chegar a algum nó com acesso a internet, e em seguida ser retransmitindo para toda a rede.

É exatamente isto que estão construindo na Ucrânia neste exato momento, como uma forma para permitir que usuários façam normalmente transações de bitcoin.

Esta é provavelmente a primeira grande aplicação de uma rede mesh para transações de bitcoin em uma situação real de necessidade.

A maioria das tentativas até então foram simplesmente provas de conceito, capazes de demonstrar que a tecnologia é de fato viável e possível.

O governo de El Salvador no ano passado, quando apresentou ao mundo a sua intenção de se integrar ao Bitcoin, anunciou que satélites seriam direcionados para o país com intuito de permitir transações de btc sem internet.

Até o momento, não houveram mais informações sobre o projeto, que deve ser implementado nos próximos anos.

Informações vazadas apontam que linha Galaxy M, de entrada, é a próxima a abolir o acessório

Shuttersock, Sede da Samsung em Amsterdam, na Holanda

Quando a Apple anunciou que deixaria de enviar o carregador com o iPhone, a Samsung mais do que rápido aloprou a concorrente, apenas para pouco tempo depois fazer a mesma coisa com as linhas Galaxy S e (a finada) Note. Até então, pensava-se que a companhia manteria a estratégia apenas com os celulares e tablets de ponta, mas não é o caso.

O Galaxy F23, um modelo intermediário lançado inicialmente na Índia, não conta com o carregador na caixa, e segundo informações vazadas por parceiros comerciais, o mesmo será aplicado aos modelos da linha Galaxy A . De fato, a Samsung se prepara para deixar de oferecer o acessório em toda a sua linha mobile.

A mudança foi divulgada pelo insider Yogesh Brar, e as informações publicadas pelo site Onsitego. O Galaxy F23 é um celular equipado com processador Snapdragon 750G, 4 ou 6 GB de RAM, 128 GB de espaço interno, um conjunto triplo de câmeras na traseira, bateria de 5.000 mAh e Android 12. Para todos os fins e feitos legais, ele cai na categoria intermediária.


Ele possui preço sugerido partir de 17.499 rúpias no modelo com 4 GB de RAM, cerca de R$ 1,1 mil em conversão direta, mas segundo Brar, ao verificar a embalagem do produto, foi constatado que o Galaxy F23 não será vendido com o carregador, deixando para os usuários a opção de ou usar acessórios antigos, ou comprar um novo por conta própria.

O movimento da Samsung não é totalmente isolado, em verdade o Galaxy A13 5G, lançado em dezembro de 2021 e um produto considerado intermediário premium, de uma linha ligeiramente acima da linha Galaxy F e abaixo da Galaxy S, já vem sem carregador e fones de ouvido na caixa.

Até então, a política de não incluir o carregador estava restrita às linhas Galaxy S, Z Fold e Z Flip, mudanças essas adotadas em 2021, meses após a Apple iniciar o movimento com a linha iPhone 12, enquanto também removeu o acessório dos modelos mais antigos que ainda vende.


De fato, hoje nenhum iPhone novo sai da caixa com carregador; ela continua por enquanto a enviá-lo com os iPads, no que a Samsung já se adiantou nesse sentido.

Até o Galaxy A13 5G, acreditava-se que a Samsung iria restringir o não envio de carregadores a seus modelos de celulares mais caros, mas a inclusão de um intermediário premium na lista de dispositivos contemplados mostrou que o plano é deixar de enviar o acessório na totalidade, independente da categoria do gadget e para qual faixa de consumidor ele é dedicado.

A Apple usou como desculpa o "compromisso com o mio ambiente", em um esforço para diminuir a geração de lixo eletrônico, pelo qual diversas companhias tech vêm sendo pressionadas. Na União Europeia, a exigência está atrelada à adoção da USB-C como porta padrão para todos os dispositivos eletrônicos, ainda que a maçã se recuse veementemente a abdicar do controle sobre a porta Lightning.

Paralelo a isso, a Apple declarou acreditar que o mercado mobile seguiria seu exemplo, o que aconteceu de fato. Mesmo que a Samsung tenha zoado a concorrente para depois fazer a mesma coisa, vale lembrar que com a porta para fone de ouvido foi a mesma coisa.

O Galaxy F23 será o primeiro aparelho da Samsung voltado a usuários de menor poder aquisitivo a não oferecer o carregador na caixa, que muito provavelmente também não traz o fone de ouvido, se usarmos o exemplo do Galaxy A13 5G, mas não para por aí.

Segundo listagens de futuros lançamentos de uma varejista europeia, tanto o Galaxy M23 quanto o Galaxy M33, que compõem a atual linha de entrada da fabricante sul-coreana, também não virão com o carregador na caixa. A Samsung não confirmou os rumores, mas se os mais recentes lançamentos servirem como referência, muito em breve, nenhum celular da empresa virá com o acessório.

A Samsung é por enquanto a única, depois da Apple, a adotar uma estratégia para não mais oferecer carregadores gratuitamente com celulares, e a primeira a estender a regra a tablets. Ao menos por enquanto, concorrentes na plataforma Android como Motorola, Realme, Xiaomi, Redmi e outras continuam oferecendo o componente, mas não se sabe se isso vai durar.

Se depender de Apple, Samsung e pressões externas, e se a tendência se expandir no futuro, os consumidores terão que se virar com um carregador geral homologado e potente para carregar todos os seus gadgets, e quando ele pifar, comprar outro do próprio bolso.

MKRdezign

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