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Com o distanciamento social, ficou complicado marcar aquele date, e isso está mexendo com a cabeça das pessoas. Uma enquete promovida pelo aplicativo happn no início de maio mostra que, durante o período de solidão, solteiros estão querendo um chamego a mais: 62% admitiram buscar um romance.

Em março, outra enquete revelou que 56% estavam conversando por mais tempo no aplicativo, enquanto 63% acreditavam que a situação aumentaria o vínculo afetivo com o crush.

Quando o assunto é tornar as coisas físicas, 73% dos entrevistados acreditam que o isolamento fez crescer a vontade de um encontro sexual, mas ainda assim escolheram esperar o fim da pandemia.

Enquanto isso, 72% dos entrevistados preferem “resolver” as coisas sozinhos, enquanto 31% já aproveitaram momentos íntimos pela internet, incluindo troca de mensagens eróticas (16%), nudes (10%) e encontros por vídeos (5%). Para 15%, foi a primeira vez.

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Ligação, mensagem, foto, vídeo... Ideia não falta.
“O uso de aplicativos de namoro evoluiu durante o confinamento. Embora ainda sejam usados para ajudar a conseguir um encontro, isso não é tudo o que eles representam. Hoje, essas novas conexões virtuais também exercem um papel importante como um alívio ao isolamento, à solidão e ao distanciamento social. Os usuários estão passando mais tempo conectados e mais propensos a conhecer melhor o seu crush. Isso pode significar o retorno de uma forma de romance em que os relacionamentos se tornam mais sensíveis e profundos”, afirma Didier Rappaport, cofundador e CEO do happn.

Se tiver dificuldade para puxar papo e desenvolver assunto com seu match, a dica é apostar nos temas mais discutidos da plataforma: hábitos durante o isolamento (35%), indicações e comentários sobre filmes e séries (34%), crise causada pela pandemia (27%), atividades físicas (23%) e músicas (22%). A única coisa que não vale, nesse caso, é quebrar a quarentena.

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Filmes, séries e música: não tem erro!
A pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 11 de maio por meio de enquete enviada dentro do aplicativo happn no Brasil. Ao todo, 1.117 pessoas de diferentes regiões do país participaram do levantamento.

Não parece ironia querer viver amor no século da tecnologia
O Business Insider relata que a maior adesão às plataformas trouxe também a preocupação de que as pessoas saiam durante a pandemia. Sugestão de encontros presenciais é o que não falta: “É tão comum que posso afirmar com propriedade que todo mundo que utiliza esses aplicativos já se deparou com esse tipo de convite”, afirma Samantha Rothenberg, artista que tem coletado relatos e os postado em uma conta no Instagram.

Por isso, para manter os negócios, as empresas responsáveis lançaram recursos para aprimorar a experiência virtual e desencorajar comportamentos de risco. Há aqueles que querem parecer transgressores; outros que, depois de rejeitados, dizem que era só um teste. Há, também, os antiquarentena.

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Cada um em sua casa.
Grindr, Bumble e Match Group – que comanda o Tinder e outros aplicativos – afirmam orientar usuários a aderir às recomendações da OMS. Entretanto, cabe a cada um respeitar o isolamento. Opções de amor não faltam no século da tecnologia.