01/13/24

Dispositivo 'econômico' despertou a atenção dos consumidores após sua apresentação na CES 2024.

A startup treinou seu modelo para interagir com diversos aplicativos já existentes, incluindo Spotify e Uber. Imagem: Divulgação

O dispositivo R1, um pequeno artefato com inteligência artificial, esgotou completamente o inicial conjunto de unidades em meras 24 horas. Em uma publicação na plataforma X, a startup Rabbit anunciou que comercializou todas as 10 mil unidades do aparelho.

A organização introduziu o produto durante a CES 2024. Este opera com um software exclusivo, funcionando como um tipo de controlador de aplicativos que, além disso, envia mensagens e captura fotos sem a necessidade de retirar o smartphone do bolso.

O Rabbit R1: Uma Visão Geral
Conforme revelado pelo CEO e fundador da startup, Jesse Lyu, trata-se de um dispositivo que atua como um complemento e não como uma substituição para o celular (pelo menos por ora). O inovador dispositivo tem o custo de US$ 199 (aproximadamente R$ 970 em conversão direta) e assemelha-se a um celular em miniatura.

O aparelho apresenta uma tela sensível ao toque de 2,88 polegadas, uma câmera giratória e um botão de rolagem utilizado para navegar ou ativar o assistente integrado. Em seu interior, o R1 possui um processador MediaTek de 2,3 GHz, 4 GB de RAM e 128 GB de armazenamento. De acordo com a empresa, a bateria é capaz de durar tranquilamente "um dia inteiro".

O sistema operacional executado pelo gadget é o Rabbit OS, que utiliza um modelo de IA permitindo a gestão de vários aplicativos (uma abordagem semelhante à Alexa, da Amazon). Segundo o fabricante, o software é capaz de controlar sua reprodução musical no Spotify, solicitar um transporte pelo Uber, enviar mensagens, e mais, tudo através de uma única interface, sem a necessidade de instalação adicional, bastando apenas solicitar o que deseja.

O R1 também incorpora um modo de treinamento que possibilita a aprendizagem de novas tarefas. Resta verificar como todas essas funcionalidades se desempenharão na prática. Até o momento, é evidente que o dispositivo ainda não alcança a potência de um smartphone atual, embora possa efetuar chamadas e até possua entrada para chip SIM.

Imagem: Divulgação

Nova remessa prevista em breve
Após o esgotamento do primeiro lote, a empresa confirmou estar aceitando reservas para a segunda remessa, programada para estar disponível entre março e maio deste ano. As vendas e entregas começarão em março, e por ora, poucos concorrentes semelhantes estão presentes no mercado.

Nesta semana, a empresa inovadora chinesa Betavolt Technology divulgou a invenção de uma bateria nuclear, também conhecida como bateria atômica, projetada para aplicação em dispositivos cotidianos. O ponto fascinante é que a carga pode ter uma durabilidade aproximada de cinco décadas.


Já imaginou as implicações dessa implementação nos smartphones? Isso poderia significar o fim definitivo dos carregadores USB-C, uma vez que os dispositivos não necessitariam mais de recargas. Ademais, ninguém mais teria a desculpa de ficar sem bateria e não poder responder a uma mensagem.

Atualmente, existem dispositivos que já fazem uso da energia gerada pelo decaimento de um isótopo radioativo para produzir eletricidade, conforme proposto pela bateria chinesa. Contudo, os custos associados são consideravelmente elevados, limitando sua adoção.

Startup cria bateria nuclear, com vida útil de cerca de 50 anos (Imagem: Reprodução/Betavolt Technology)

Por exemplo, dispositivos médicos, como marcapassos, podem adotar essa abordagem — para ilustrar, a bateria de um marcapasso tradicional dura cerca de 10 anos. Dispositivos presentes em espaçonaves ou em estações científicas remotas também podem se beneficiar dessa tecnologia.

Bateria nuclear sem necessidade de recarga
Conforme descrito no anúncio, a bateria nuclear utiliza um isótopo de níquel em decomposição (níquel-63), além de apresentar camadas semicondutoras compostas por diamante sintético. O produto tem formato de um pequeno retângulo, medindo 15 x 15 x 5 mm, o que é menor que uma moeda convencional.

O primeiro modelo da Betavolt, conhecido como BV100, é capaz de gerar aproximadamente 100 microwatts de eletricidade. A proposta é aumentar essa capacidade para 1 watt até 2025. Enquanto isso não acontece, é possível combinar diferentes baterias para obter uma quantidade maior de energia.

Nos testes realizados, a bateria atômica demonstrou ser segura. Além disso, ela é resistente a temperaturas extremas, variando de -60 °C a 120 °C. Diante dessas características, a expectativa é que, nos próximos anos, a inovação se popularize, sendo aplicada em diversos dispositivos que não demandarão mais recargas.

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