agosto 2022

Recurso ainda não está disponível no Brasil, mas muitos criadores de conteúdo aguardam por sua chegada


O Instagram está lançando uma nova funcionalidade para permitir que criadores de conteúdos possam compartilhar material exclusivo para assinantes de seu perfil. A ideia é concorrer com serviços similares ao Only Fans, uma plataforma para produtores distribuírem seus conteúdos a assinantes. No Instagram, os criadores receberiam por isso através de publicidade e outros trabalhos.

O recurso está disponível somente nos Estados Unidos por enquanto e só pode utilizá-lo quem tiver o sinal verificado no Instagram, e assim, começar a lucrar em cima da “nova aba”.

Através de um vídeo, o CEO do Instagram, Adam Mosseri, revelou que a rede visa se tornar “o melhor lugar da internet para os criadores obterem sua renda” e que as novas atualizações são um resultado do feedback de quem participou da fase de teste do serviço de assinatura. Dentro desse novo recurso vai ser possível publicar posts no feed que só serão visíveis para assinantes.

Já para os seguidores, ao pagar para o criador de conteúdo, o assinante ganhará um selo roxo que o certifica como um apoiador. O “Selo de assinante” será exibido nos comentários das publicações ou nas mensagens enviadas ao criador de conteúdo, que facilitará a identificação durante uma transmissão ao vivo, por exemplo. Haverá também uma nova aba “home do assinante” nos perfis dos criadores, onde os assinantes poderão filtrar as fotos e reels.

Competição por conteúdo
Segundo dados do próprio Only Fans, em fevereiro de 2021, a plataforma contava com mais de 100 milhões de usuários ao redor do mundo, onde 1 milhão eram criadores de conteúdo. Já o Instagram é uma das redes mais consumidas pelo público, de acordo com o report da We Are Social e da Hootsuite (agências de marketing digital especializadas em mídias sociais atuantes em todo mundo).

Só no Brasil, o Instagram já passa os números do Only Fans, com 122 milhões de usuários, sendo a terceira rede social mais usada no País em 2022. Ou seja, o potencial de crescimento é gigante entre os usuários.


Prometendo avanços significativos na internet móvel com velocidades até 100 vezes maiores, atrasos mínimos nas conexões e crescimento da Internet das Coisas (IoT), o 5G estreou em todo o mundo utilizando 3 formatos diferentes. Essa divisão gerou dúvidas sobre como os usuários poderiam tirar proveito dos benefícios da nova rede, incluindo se seria necessário trocar o chip SIM utilizado no momento.

A resposta varia de operadora para operadora e até do formato da rede — a maior parte delas, por exemplo, exige a troca do chip e a contratação de um novo plano para que os usuários acessem o 5G mais veloz. Há ainda uma alternativa: o eSIM, disponível em alguns dispositivos avançados do mercado.

Claro
A Claro oferece três tipos diferentes de 5G: o 5G DSS, que basicamente utiliza as antenas e a frequência do 4G; o 5G NSA (Non Standalone), que ainda mantém as antenas do 4G, mas opera nas frequências mais elevadas voltadas para o 5G; e o 5G SA (Standalone), também conhecido como 5G "puro", que utiliza antenas próprias e as frequências mais altas.

Clientes Claro podem acessar o 5G DSS e NSA com o chip que já possuem, mas o 5G SA (ou 5G+, como chama a operadora) requer novos chip e plano (Imagem: Reprodução/Claro)

Para o DSS e o NSA, a operadora não requer a troca do chip SIM — o usuário terá acesso a ambos mesmo se mantiver o chip antigo. Para o SA, no entanto, a companhia explica ser necessário adquirir um chip exclusivo e um plano compatível, ainda que não haja detalhes no site oficial sobre preços. A compra e contratação podem ser realizadas em uma das lojas da companhia pelo país, em cidades onde o sinal já esteja ativado.

TIM
Assim como a Claro, a TIM oferece os três formatos de 5G, mas não exigirá a troca do chip para nenhum deles. Todos os atuais clientes da empresa terão acesso ao 5G DSS e ao NSA gratuitamente, desde que tenham um celular compatível e estejam na área de cobertura. A exceção vai para o 5G SA, que também não requer a troca do chip, mas exigirá a contratação de um novo plano, o "Booster 5G".

A TIM é a única das três maiores operadoras do país a garantir que não é necessário realizar a troca do chip SIM para o 5G SA — mas requer a contratação de um plano adicional (Imagem: Reprodução/TIM)

Usuários que adquirirem o Booster 5G terão três meses gratuitos de uso, pagando então de R$ 15 a R$ 20 após o período de testes. Caso essa contratação tenha sido feita até três meses após o lançamento do sinal 5G na cidade em questão, a companhia fornece mais 12 meses gratuitos. Nesse período, a oferta é oferecida inicialmente a clientes pós-pago, seguidos pelos donos de linhas Controle e, por fim, linhas pré-pago.

Vivo
A Vivo segue os passos das concorrentes ao oferecer os três padrões de 5G, e se aproxima da Claro ao também exigir a troca do chip SIM para acesso ao 5G SA. Em contrapartida, a operadora afirma que todos os usuários têm acesso a todos os formatos da nova rede em qualquer plano disponível atualmente sem custo adicional, bastando contar com um celular compatível e estar na área de cobertura.

Assim como a Claro, a Vivo requer a troca do chip SIM para acesso ao 5G SA, mas garante que não cobrará valores adicionais pela conexão de maior velocidade nos planos compatíveis (Imagem: Reprodução/Vivo)

Preços dos chips compatíveis com 5G não são informados no site oficial, sendo necessário comparecer a uma loja para adquirir o componente.

Ativação de eSIM é alternativa
Quem busca evitar eventuais empecilhos ou cobranças elevadas em chips SIM compatíveis pode ainda se valer do eSIM, ou Embedded SIM (SIM embutido, em tradução livre), tecnologia que garante o acesso ao 5G SA. Como o nome sugere, trata-se de um processador adicional instalado em determinados modelos de smartphones que tem a capacidade de funcionar como um chip SIM, mas sem o estresse de trocá-lo no processo, por ser embutido.

O eSIM (representado na imagem como e-chip) é um processador adicional integrado a certos celulares capaz de atuar como um chip SIM (Imagem: Reprodução/Claro)

Sua ativação depende de um QR Code, vendido pela operadora de preferência, e possui vantagens e desvantagens: ainda que possa ser ativado rapidamente e suporte mais de uma linha (mesmo que não fiquem ativas simultaneamente), o uso do eSIM exigirá ao usuário entrar em contato com a prestadora de serviços para transferir a linha sempre que adquirir um novo celular, problema inexistente com o SIM físico.

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